
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Na despedida...

Balada
"A lua a brilhar,
A brisa a soprar,
Naquele encantado penedo,
E uma guitarra chorando,
Baixinho quase em segredo
Notas que vão embalando
Beijos dados a medo" (TMUC)
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Fado do Super Zé
Fado do super Zé - Fados e Baladas de Coimbra - Tunas
(clique no título para ouvir a música)
"É de um rapaz a história que eu vou contar, fez directa p'ra estudar nas vésperas de um exame. Não acordou e o atraso foi brutal. Chegou tarde, o que é normal por muito que a mãe reclame. "Isto são horas? Perguntou-lhe o doutor, conhecido pelo rigor e seu tom altivo. Com toda a calma respondeu que estava escrito, o Einstein tinha dito:"O tempo é relativo."
Mas nesse dia estava em maré de azar, quando as cábulas foi usar aconteceu a desgraça. O assistente já se tinha apercebido e pergunta-lhe ofendido "afinal o que se passa?" Quis saber logo para que era o papelinho, muito bem enroladinho do tamanho de um cigarro. E o nosso Zé com toda a calma deste mundo, respondeu com ar profundo:"Ó doutor, é só um charro!"
Mas o doutor não quis comer aquela história e disse-lhe com ar de glória: "tem o exame anulado." E o José, lixado com isto tudo, deu por mal empregue o estudo e foi para casa chateado. O pai ao vê-lo assim tão entristecido quis saber o sucedido com uma cara muito má. Ele engasgou-se mas com todo o seu carisma respondeu-lhe com sofisma:"Mas que lindo dia está!"
Toma cuidado Zé, não te atrapalhes, tens um passado histórico a honrar. Todos sabemos que esta vida está agreste mas o Português é mestre na arte de desenrrascar. E nesse dia tudo estava p'lo pior, um azar nunca vem só e a tragédia aconteceu. Tinha marcado um rendez-vous com a namorada, mas com a cabeça marada até isso ele esqueceu. Ela ligou-lhe, deu-lhe o belo de um sermão e quis saber a razão para o que estava a acontecer. Ele não gostou e perdeu as estribeiras, respondeu-lhe sem maneiras: "Porque é que não vais comer?" - ("Comer aonde?") "No restaurante, na cantina ou na messe, come onde te apetece que eu tenho mais que fazer." (ouvir as músicas da anTunia aqui Bruno Rocha - anTunia)
Saudades de estudante...
- Do viver de estudante:
- De todas as noites de serenata ao Luar:
Desaparecida....

Quem disse que fazer um relatório de estágio e uma tese de licenciatura era fácil, MENTIU!!! O trabalho que se tem para receber um "canudo"...
Quem me quiser encontrar, devo estar perdida por aí algures no meio de um monte de papelada, entre artigos científicos, livros e rascunhos, com um ar de "zombie"...
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Diário: a minha última Queima Porto 09 - O último dia

"Há uma voz de sempre, que chama por mim. Para que eu lembre que a noite tem fim. Ainda procuro, por quem não esqueci. Em nome de um sonho, em nome de ti. Procuro à noite, um sinal de ti. Espero à noite, por quem não esqueci. Eu peço à noite, um sinal de ti."
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Diário: a minha última Queima Porto 09 - O Cortejo



Os Caloiros de Medicina.... (ai tantas aulinhas que tivemos com a FMUP no São João) :)

A FEUP e os seus fitados e cartolados... Parabéns aos nossos padrinhos de engenharia.... Obrigada por nos receberem na vossa casinha.... e o grito de ordem para a FEUP é: "feup, feupfeupfeupfeup..."

Os caloirinhos da FFUP.... também lá passamos umas horinhas nas aulas de Bromatologia.... =)

E o prémio para os caloiros mais giros de todo o cortejo vai para..... o ISCAP!!!!!
Claro que não me esqueço de referir a Escola de Biotecnologia da Católica.. onde passamos um semestre em aulinhas...
Após a passagem pela tribuna, a festa prolongou-se no queimódromo ao som do grande Quim Barreiros... (não fosse o apagão geral de todas as barraquinhas entre as 2:30 e as 4:00 horas da manhã)
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Diário: a minha última Queima Porto 09 - A Benção das Pastas

Diário: a minha última Queima Porto 09 - A Serenata

Diário: a minha última Queima Porto 09 - História da queima do porto

A história da Queima das Fitas no Porto não é muito mais recente que a de Coimbra, que se iniciou em 1919, pois já em 1920, os finalistas de Medicina da Universidade do Porto faziam a chamada “Festa da Pasta”, que é considerada a origem da Queima das Fitas do Porto.
A “Festa da Pasta” era um evento, com um grande espírito académico, que comemorava a passagem da pasta dos estudantes que estavam a terminar o seu curso, os quintanistas, aos que entravam na recta final, os quartanistas. Juntamente com a passagem da pasta era imposto o grelo aos quartanistas. Ao longo dos anos a “Festa da Pasta” foi-se difundindo pelas diversas faculdades da Universidade do Porto, sendo que cada faculdade tinha a sua própria festa. As diversas “Festa da Pasta” realizaram-se ininterruptamente até 1943, ano a partir do qual passou a haver uma só para todas as faculdades.
Nesse mesmo ano de 1943, começou-se a usar o nome de Queima das Fitas, paralelamente ao de “Festa da Pasta”, tendo-se realizado no ano seguinte, em 1944, ainda integrado nestas comemorações, a primeira Missa da Bênção das Pastas, na Igreja dos Clérigos.
Em 1945, a expressão “Festa da Pasta” é abandonada totalmente e é a partir desta data que passa a existir a “Queima das Fitas do Porto”, que resulta da já explicada evolução da “Festa da Pasta”. Até 1971, de uma forma natural, a “Queima das Fitas do Porto” vai evoluindo. Em Coimbra a Queima realiza-se até em 1968, desaparecendo em 1969 no seguimento de todas as convulsões políticas de então. No Porto, a Queima das Fitas só se deixa de realizar a partir de 1971.
Em 1978 a Queima das Fitas ressurge no Porto, com a designação de Mini-Queima e consistiu num cortejo, o que gerou alguma polémica e contestação em vários quadrantes da sociedade por considerarem que esta era uma iniciativa reaccionária. No ano seguinte, em 1979, foi feita uma tentativa mais alargada de organização de Queima das Fitas, tendo havido duas comissões organizadoras. No entanto, só uma delas teve sucesso.
A partir daí a Queima das Fitas do Porto começou a tomar os moldes que actualmente conhecemos, com inúmeras actividades desde a Serenata, ao Cortejo, passando pelas Noites, concerto Promenade, Festival Ibérico de Tunas Académicas, Sarau Cultural… Esta evolução ao longo dos últimos 20 anos fez com que a Queima das Fitas deixasse de ser uma festa restrita aos estudantes para passar a ser a segunda maior festa da cidade do Porto e a maior festa Académica do País.
Assim sendo, podemos afirmar que este evento é como que uma retribuição à cidade do Porto por tudo aquilo que proporciona aos estudantes da Academia, nas suas mais variadas vertentes.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
O encanto da ImBicta....

"Linda Donzela vem à janela que a Tuna passa
ouve este canto que o teu encanto enche de graça
Olha p'ra Lua que a noite é tua e o trovador
enamorado canta elevado trovas de amor
São teus cabelos, ondas que o Douro leva p'ró mar
lento o embalo de melodia que faz sonhar
Barcos Rabelo feitos de esperança do teu olhar
que a Tuna ronda Junto à Ribeira p'ra te Cantar
Levo nos olhos a tua imagem brando fulgor
levo a saudade, deixo esta trova ao meu amor
põe um sorriso não te entristeças que a Tuna parte
que o estudante é eterno Amante virá cantar..."
quinta-feira, 30 de abril de 2009
O orgulho de ser estudante

"Sentes que o tempo acabou
Primavera da flor adormecida
Qualquer coisa que não volta que voou
Que foi um rio um mar na tua vida
E levas em ti Guardado
O choro de uma balada
Recordações de um passado
O bater da velha cabra
Capa negra de Saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo para a vida
Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar..."