sábado, 27 de fevereiro de 2010

1 Ano de Devaneios

...é verdade... exactamente há um ano, numa daquelas noites chuvosas de Fevereiro (não muito diferente deste ano), quando não me apetecia fazer nada... ou se calhar estava mesmo cansada de já ter feito muito numa nova etapa que começara... decidi fazer este meu cantinho... e muitos devaneios se fizeram... músicas se conjugaram... com o They Said conheci mundos, partilhei espaços, recebi melodias e sorrisos convertidos na magia das palavras de quem sempre o seguiu... e são muitos aqueles que permanecem a seguir este espaço desde "pequenino"... uns mais silenciosos... outros mais audazes, contudo convertendo-se em meros anónimos... outros senhores de suas palavras mostrando o seu rosto e assinando que estão lá... mas independentemente da forma como se demonstra o carinho por este espaço... o importante é que ele passou a existir e a ser uma companhia... aquela companhia que no início era só minha... aquela companhia que agora é de todos...
Obrigada

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Devaneios XXX - Entre melodias disformes...

...já diz o ditado: "quando uma porta se fecha, há sempre uma janela que se abre". Enquanto ela teima em estar entreaberta, sem querer ficar totalmente escancarada para a vida e, nesse momento, poder saltar fora e voar com as asas que me foram dadas pela porta que se fechou... mantenho-me no meu refúgio que há muito andava esquecido, soletrado de pautas, notas e melodias disformes...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

If tomorrow never comes

"A couple of hundred years ago, Benjamin Franklin shared with the world the secret of his success. “Never leave that till tomorrow”, he said, “Which you could do today.” This is the man who discovered electricity. You’d think more of us would listen to what he had to say. I don’t know why we put things off, but if I had to guess, I’d say it had a lot to do with fear. Fear of failure. Fear of pain. Fear of rejection. Sometimes the fear is just of making a decision, because what if you’re wrong? What if you make a mistake you can’t undo? Whatever it is we're afraid of, one thing holds true: that by the time the pain of not doing the thing gets worse than the fear of doing it. It can feel like we're carrying around a giant tumor. And you thought I was speaking metaphorically.[...] The early bird catches the worm; a stitch in time saves nine. He who hesitates is lost. We can't pretend we haven't been told. We've all heard the proverbs, heard the philosophers, heard our grandparents warning us about wasted time, heard the damn poets urging us to ‘seize the day'. Still sometimes we have to see for ourselves. We have to make our own mistakes. We have to learn our own lessons. We have to sweep today's possibility under tomorrow's rug until we can't anymore, until we finally understand for ourselves like Benjamin Franklin meant. That knowing is better than wondering, that waking is better than sleeping. And that even the biggest failure, even the worst most intractable mistake beats the hell out of never trying." - Meredith Grey

Olhares perdidos...


“Todos nós temos necessidade de ser olhados. Podíamos ser divididos em quatro categorias consoante o tipo de olhar sob o qual desejamos viver: A primeira procura o olhar de um número infinito de olhos anónimos ou, o olhar do público(…) Na segunda categoria, incluem-se aqueles que não podem viver sem o olhar de uma multidão de olhos familiares. São os incansáveis organizadores de jantares e de coktails. São mais felizes que os da primeira categoria porque, quando estes perdem o público, imaginam que as luzes se apagaram para sempre na sala da sua vida. É o que, mais dia menos dia, lhes acontece a todos. Os desta segunda categoria, estes sim, acabam sempre por conseguir arranjar os olhares que precisam. Vem em seguida e terceira categoria, a categoria daqueles que precisam de estar sempre sob o olhar do ser amado. A sua condição é tão perigosa como a das pessoas do primeiro grupo. Se os olhos do ser amado se fecham, a sala fica mergulhada na escuridão. Finalmente, há uma quarta categoria, bem mais rara, que são aqueles que vivem sob os olhares imaginários de seres ausentes. São os sonhadores.” Milan Kundera – “A insustentável leveza do ser”

Radiohead

Ferri & Sting

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Live on Woodstock

....fantástico....

Carnaval

Um Bom Carnaval a todos!!!!!!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Summertime

"Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã." ( said by Janis Joplin)

Lithium

Um original do álbum "Nevermind" (1991), Lithium é uma das melhores músicas de sempre escrita por Kurt Cobain e grande representante do movimento grunge. Para além do álbum Nevermind, também se encontra inserida em diversos álbuns como o disco ao vivo "From the Muddy Banks of the Wishkah" (1996) e na colectânea da banda intitulada "Nirvana", em 2002. Em 2004, uma nova versão, agora em acústico, foi lançada na box "With The Lights Out". Uma música onde as contradições de sentimentos, tão característica das canções de Kurt Cobain, dá lugar a uma sonoridade inigualável.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Amores de papel

"Cheguei a casa com as tuas flores de papel presas no coração. Escolhi uma jarra antiga, e plantei-as na sala onde descanso, sonho e trabalho. As tuas flores são enormes, generosas, simpáticas e guardam o teu perfume. Sempre que passo por elas, o teu cheiro entra pelo meu corpo e enche-me de bem estar. É sempre cheia de bem estar que me sinto quando penso em ti, na tua alegria, generosidade e beleza, mesmo que o nosso amor seja feito de papel como estas flores.Não precisamos de o regar todos os dias, nem de adubos, nem cortar os caules. Nem sequer precisamos de água, o nosso amor é quase imaterial, tu aí e eu aqui, milhares de quilómetros por terra e duas horas e meia de voo.Quando te vejo, o meu amor desenhado no papel torna-se real, ganha vida, cor, textura e cheiro e somos só um na mesma casa, siameses a passear na rua, gémeos a conversar, namorados a dormir. A nossa vida enche-se com a do outro e tudo o que desejamos é que o outro esteja tão feliz como nós. Depois, quando me separo, já não choro. Sei que o que pode acontecer é um mistério da existência e quanto menos planear, mais sorte vou ter. Demoro alguns dias a descer à terra, vou ao supermercado e encho o frigorífico para disfarçar o vazio no coração e escrevo muito, porque enquanto escrevo é como se aqui estivesses ao meu lado, gémeos a dormir e namorados a conversar, a lareira acesa e a paz de uma continuidade sonhada, porém possível.É um amor de papel, frágil e opaco, leve e branco, feito de ideias, de sonhos, de esperança e de muitas cores. Um amor sem planos nem projectos, quase adolescente, intenso, puro e perfeito, que não precisa de provas nem palavras.O amor é um acto de fé, uma manifestação de esperança. É como plantar uma semente. Por isso, a última vez que te fui visitar, também trouxe uma caixa de bolbos para plantar no meu jardim. Estou atrasada porque o Inverno já começou, mas pode ser que tenha sorte e na Primavera a minha entrada em casa seja um festival de cores e aromas. Algumas flores vão morrer, outras vão ser mais pequenas, mas sei que as mais fortes vão vencer o frio e germinar com grande beleza e generosidade. E sei também que por esses dias te vou ver por aqui, a ensinar-me a cuidar delas, tu que cuidas do meu coração melhor do que ninguém e nem sequer sabes.O nosso amor é de papel, como as flores que me deste e no papel há-de ficar, para sempre escrito nas minhas palavras. E se um dia se transformar em qualquer outra coisa, será sempre numa outra forma de amor, porque o papel vem das árvores, mas o amor vem do amor e nunca morre, mesmo depois de cortado, prensado e transformado, porque amor é como plantar um semente e tu já plantaste a tua no meu coração." (escrito por MRP)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Manuel Cruz

...uma voz que fica para sempre no ouvido...

Civic II

Não resisti... aqui ficam mais duas... :)


(não tenho culpa de gostar da banda...)

Civic

...E assim nascem as grandes bandas Portuguesas...
“Without music, life would be a mistake.”–Friederich Nietzche

"All art has a goal, understood by some and misunderstood by others, but always present in our every day lives, even at the simplest things like fondling someone’s hair or a trading eyes. A romantic vision? Perhaps. But nourished with this love and romance for the music, in 2003 two accomplices in the artistic crime, Sérgio and Chikko, Got together to execute it. An odyssey had begun with rocking riffs, little orphans and stripped of guidance, but treated like the purest gold. Post Germination and gestation, to paint the screen came along new brushes. Quim at the drums and Gnomo at the bass. The first month gone by and the first songs were made and solidified and the band made magic out of their musical moments." (by Civic)

Meros desconhecidos para alguns, os Civic foram ganhando forma e popularidade musical, podendo ser ouvidos em diversas séries infanto-juvenis exibidas pela televisão portuguesa. Exemplo disso é a música que vos deixo . Mas à excepção de Morangadas à mistura e Rebeldes ways por aí... esta banda apresenta um grande talento. Pessoalmente gosto bastante, destacando dentro das diversas músicas a Thy Mask e Mindscrabble. Agrada-me igualmente as excelentes referências que possuem, sem esquecer que a voz do Sérgio me faz lembrar um bocado de Incubus. Mas para conhecerem o excelente trabalho desta banda nada como ouvir as suas músicas em http://www.myspace.com/civicmusic

sábado, 6 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Dave Grohl

It's all so quiet...

...because it's all so quiet when it rains outside...

Feel strong

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Devaneios XXIX - Um texto um bocado confuso...

às vezes sinto-me extremamente patética. inconstante como o vento que tanto se recusa a vergar uma árvore para a direita como a seguir a empurra no mesmo sentido até quebrar... e é este ser inconstante que me desarma em cada pensar. em cada acto. em cada palavra proferida sem sentido. o mesmo não sentido que soletro neste momento, porque simplesmente não tenho nada para dizer, mas preciso tanto de falar. falar para mim. para o espelho. para ti. para nós. para eles. para alguém... invisível ou real, não interessa. para alguém e só isso. para alguém que saiba e tenha o dom de ouvir... de venerar imagens contidas em palavras... de relembrar sonhos perdidos no nada... e no nada assim permaneço. entre ruelas perdidas de uma areia movediça que teima em engolir cada pé nela enterrado. sentir o sufocar do ar que há muito deixou de ser puro e se transformou incontante. e mais uma vez a palavra aparece. inconstante. inconstante. assim sou eu. um ser insatisfeito com a satisfação de um viver. isolado, perdido e, ao mesmo tempo, achado perante a multidão. mas mesmo inconstante, perdido, desolado, este ser tem sempre o seu porto de abrigo. aquele que o deixa brilhar em cada momento, segundo, hora, dia, noite. o mesmo abrigo que torna este ser ameno em dias de chuva, vento, tempestade ou de simples nevoeiro. que o abriga em seus braços. que o deixa sentir. que o deixa viver. que o deixa ser feliz. que o deixa ser unicamente um ser que é, sem qualquer deslumbramento. e o deixa ser. ser. ser. que o deixa brilhar mesmo não sendo estrela. que está em todo e qualquer momento lá. no bem. no mal. em dias de alegria. em dias rabujentos. simplesmente: está lá.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010