sábado, 30 de julho de 2011

Annomally

Wait there is a light there is a fire
Defragmenting the attic
(Annomally)
Fate or something better I couldn't care less
Just stay with me a while

Devaneios - Já não tenho palavras

...já não tenho palavras... já não as sinto e escrevo-as só por escrever. Em forma de rascunho ou mata borrão. Compreendidas em papel velho reciclado cheio de poeira e recalcado, mantido indesejado num canto qualquer. Antigamente as palavras eram só minhas... antigamente reluziam ao olhar... agora, mero espectro da nuvem que consome a alma e a torna negra e triste, já não são sinónimo... muito menos hipérboles recheadas de eufemismos... simplesmente, mantêm-se por aqui, sem qualquer comparação, navegando neste pleonasmo de ideias. Perdias sobre a gramática da vida... sobre a gramática da vocalização dos sons que acompanham cada elemento... o que eram palavras rigorosas e escolhidas como fonte de água que mata a sede do desabafo... hoje são apenas letras aprendidas em bancos de escola de madeira riscada. E assim se tornam vazias como o mais vil ser sem sentimentos... assim permanecem no infinito inexistente de um horizonte gramatical...

domingo, 24 de julho de 2011

SOLLLLL!!!! :)


"I'm okay I'm alright..."

Um bom domingo ao som de Incubus

Um bom domingo cheio de sol e muito calorzinho.... :)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Red Ant - Plano B Porto


Ontem, o bar Plano B no Porto, recebeu o Show Case Rock Rendez Worten. E nele esteve a grande actuação dos RedAnt.




sábado, 16 de julho de 2011

Skunk Anansie Marés Vivas

O que se pode dizer deste concerto? Sem dúvida que a banda Skunk Anansie bebe da energia contagiante de Skin.
Depois de um concerto de Expensive Soul bastante animado, até porque eram filhos da terra, Vila Nova de Gaia, o espectáculo deu lugar aos Skunk Anansie. Com uma entrada frenética no palco e acompanhada de uma indumentária característica entre um fato preto com brilhantes e mangas douradas e "espampanantes", o público gritava por eles. Todos os êxitos da sua história estiveram presentes. Desde o single mais recente ao mais antigo, a voz de Skin contagiou todos aqueles que cantavam com ela. Correndo de um lado para o outro... saltando sem parar... tal como "jesus sobre as águas", Skin andou sobre as mãos que a suportavam, passo a passo... mergulhando várias vezes nas ondas de pessoas que formavam estas marés vivas... sem nunca perder a voz. Acompanhada de uma banda fantástica, sem dúvida que foi um grande espectáculo.
Entre das várias músicas tocadas:
Yes It's Fucking Political, Charlie Big Potato, Because of You, God Loves Only You, 100 Ways to be a Good Girl, Secretly, Over the Love, I Can Dream, My Ugly Boy, Weak, Hedonism (Just Because You Feel Good), Brazen (Weep), I've Had Enough, You Follow me Down, The Skank Heads (Get off Me).









terça-feira, 12 de julho de 2011

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Noite de Jazz

Pela grande noite de jazz que nos proporcionaram ontem...

@Concertos:
The Girl in the Other Ramm - Tributo a Diana Krall
Electric Miles - Tributo a Miles Davis

domingo, 10 de julho de 2011

Blue Sunday Poem



love words

Devaneios - Insónias de mais um ser


O dia nasceu e com ele um sentimento tão apaziguador de um coração mergulhado na escuridão... escuridão essa apagada pela claridade que brota lá fora e não o deixa dormir... horas... minutos... segundos... badaladas de um relógio que não teima calar e deixar adormecer o som. Pois a manhã que nasce agora, adornada de silêncio da natureza, é muito mais suave que o leito que me aconchega... por esse silêncio e paz deixo a noite inimiga que apagou tal sono profundo que só pensara em dormir. Mesmo a luz do dia teimando em queimar os olhos semicerrados, prefiro-a à luz da lua vulnerável e instável que protege os seres em seu regaço. A mesma que abraçou mas não embalou... a mesma que foge sobre as nuvens e brilha sobre esta tela. Hoje, o escuro deste recanto tornou-se mais amigável do que nunca. Se calhar porque nunca deixou de o ser... pois, independentemente de tudo, ele está sempre aqui.. acolhendo-me em seus braços... pois, por mais escuro que se mantenha, não deixa de ter o brilho da sua palavra... sem críticas nem reparos... sem sentimentos contraditórios ou meras desilusões... E assim fico... protegida em teu recanto... um abrigo que pensei que nunca mais iria precisar... hoje, estou aqui, vulnerável pela lua...

sábado, 9 de julho de 2011

Música em Saltos Altos III

Patti Smith
(The Patti Smith Group)


Patricia Lee Smith foi filha nascida de Chicago, crescendo no coração de New Jersey. Criada numa família humilde de pai ateu e mãe Jeová, deixou cedo os estudos entregando-se ao trabalho árduo numa fábrica. Em 1967, conheceu Robert Mapplethorpe quando se mudou para New York. Numa visita a Paris, em 1969, Smith passou a fazer exibições de rua e performances artísticas.
Com uma vida ligada às artes, conhecem-se várias obras que realizou no mundo da pintura, escrita e poesia, fazendo alguns recitais junto ao St. Mark's Poetry Project. Apresentando uma carreira assente na publicação de artigos sobre rock na revista Cream, compôs, igualmente, diversas músicas com Allen Lanier do Blue Öyster Cult.
Em 1974, Patti começou a fazer concertos, inicialmente com o guitarrista Lenny Kave e mais tarde com uma banda completa que compreendia:Ivan Kral (guitarra), Jay Dee Daugherty (bateria) e Richard Sohl (piano). Financiada por Robert Mapplethorpe, a banda gravou o primeiro single, Piss Factory/Hey Joe, em 1974.
The Patti Smith Group assinou contrato com Clive Davis da Arista Records, e em 1975 foi lançado o primeiro álbum de Smith, Horses, produzido em meio a certa tensão com John Cale, ex-Velvet Underground. Considerado por muitos como o melhor álbum de estréia já lançado por um artista. Ele inicia o concerto com um cover da música Gloria de Van Morrison e as palavras de abertura emitidas por Smith são umas das mais famosas na história do rock: "Jesus died for somebody's sins…but not mine"
The Patti Smith Group produziu vários álbuns até ao fim da década de 1970. Easter (1978) foi seu disco que obteve maior sucesso comercial, contendo o hit Because the Night - escrito em parceria com Bruce Springsteen - que chegou ao décimo-terceiro lugar na Billboard Hot 100.

The Strokes

Nick Cave

quinta-feira, 7 de julho de 2011

@Foo Fighters Mode

A estas horinhas só me apetece ouvir isto... porque será??



Quase quase a ver o concerto deles no Optimus Alive 11 :)
Na Sic Radical :(:( snif snif...

Música em Saltos Altos II

Deborah Harry
(Blondie)

Porque ontem, no grande festival do Optimus Alive, esta grande senhora (sexagenária) fez um grande espectáculo... aqui está a sinopse de mais uma grande banda e de uma vocalista sempre lembrada.

Blondie surgiu como um dos grandes ícones pop dos finais dos anos 70 em New York, celebrando a nova onda do punk. Com um rock forte constituído de letras recheadas de ironia, Blondie apresentaram-se como uma banda simples que revolucionou a moda da época. Debbie Harry foi, sem dúvida um ícone da moda, para além da música, sendo capa habitual da revista Punk
Em 1977, a composição de origem da banda, lançou o seu primeiro álbum - Blondie - colaborando com Iggy Pop e David Bowie. No verão de 1977, lançaram o seu segundo álbum - Plastic Letters -, realizando uma tournée pela Europa e Ásia.
Em setembro de 1979, o quarto álbum da banda - Eat to the Beat - foi lançado, juntamente com o primeiro vídeo do álbum. Com este novo projecto diversos hits tocaram por todo o Reino Unido, permanecendo no top de música principal.
O sucessor de Eat to the Beat, quinto álbum de Blondie - Autoamerican -, foi mais um êxito no Reino Unido e nos EUA. Em 1982, a banda produziu The Hunter que incluía o single "Island of Lost Souls", seu último hit nos EUA antes de Chris morrer devido a uma doença rara. O que levou à ruptura da banda.Debbie passou a aparecer em vários filmes e peças de teatro, criando músicas em vários contextos. Nos últimos anos tem sido a vocalista de destaque da banda de Jazz Passengers.
Dezasseis anos depois os membros da banda, apesar de habituados a estarem separados, não conseguiram deixar de lado a amizade que os unia. Respondendo ao pedido de fazerem um concerto, relembrando os velhos tempos, os Blondie iniciaram uma nova fase, produzindo o sétimo álbum - No exit. Este álbum revelou-se perfeito, onde a voz inconfundível de Debbie se envolve em teclados exuberantes e, por vezes, assustadores, articulados com linhas de guitarra brilhantes. Foi um retorno auspicioso, destacando-se o hit "Maria" que foi número 1 em 14 países, vendendo mais de 2 milhões de unidades em todo o mundo
A banda voltou com The Curse of Blondie, álbum de 2011, com 14 novas músicas poderosas - provavelmente o álbum mais experimental, em termos musicais, na história do grupo.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Assim se aprende...


Grandes amigos podem tornar-se grandes desconhecidos. Que grandes desconhecidos podem tornar-se os nossos melhores amigos. Que nunca terminamos de conhecer uma pessoa. Que o "nunca mais" acontece e que o "para sempre" acaba. Que quem quer pode e consegue. Que o que não arrisca, não perde nada. Que o físico atrai, mas a personalidade apaixona!!
(autor desconhecido)