quinta-feira, 7 de julho de 2011

Música em Saltos Altos II

Deborah Harry
(Blondie)

Porque ontem, no grande festival do Optimus Alive, esta grande senhora (sexagenária) fez um grande espectáculo... aqui está a sinopse de mais uma grande banda e de uma vocalista sempre lembrada.

Blondie surgiu como um dos grandes ícones pop dos finais dos anos 70 em New York, celebrando a nova onda do punk. Com um rock forte constituído de letras recheadas de ironia, Blondie apresentaram-se como uma banda simples que revolucionou a moda da época. Debbie Harry foi, sem dúvida um ícone da moda, para além da música, sendo capa habitual da revista Punk
Em 1977, a composição de origem da banda, lançou o seu primeiro álbum - Blondie - colaborando com Iggy Pop e David Bowie. No verão de 1977, lançaram o seu segundo álbum - Plastic Letters -, realizando uma tournée pela Europa e Ásia.
Em setembro de 1979, o quarto álbum da banda - Eat to the Beat - foi lançado, juntamente com o primeiro vídeo do álbum. Com este novo projecto diversos hits tocaram por todo o Reino Unido, permanecendo no top de música principal.
O sucessor de Eat to the Beat, quinto álbum de Blondie - Autoamerican -, foi mais um êxito no Reino Unido e nos EUA. Em 1982, a banda produziu The Hunter que incluía o single "Island of Lost Souls", seu último hit nos EUA antes de Chris morrer devido a uma doença rara. O que levou à ruptura da banda.Debbie passou a aparecer em vários filmes e peças de teatro, criando músicas em vários contextos. Nos últimos anos tem sido a vocalista de destaque da banda de Jazz Passengers.
Dezasseis anos depois os membros da banda, apesar de habituados a estarem separados, não conseguiram deixar de lado a amizade que os unia. Respondendo ao pedido de fazerem um concerto, relembrando os velhos tempos, os Blondie iniciaram uma nova fase, produzindo o sétimo álbum - No exit. Este álbum revelou-se perfeito, onde a voz inconfundível de Debbie se envolve em teclados exuberantes e, por vezes, assustadores, articulados com linhas de guitarra brilhantes. Foi um retorno auspicioso, destacando-se o hit "Maria" que foi número 1 em 14 países, vendendo mais de 2 milhões de unidades em todo o mundo
A banda voltou com The Curse of Blondie, álbum de 2011, com 14 novas músicas poderosas - provavelmente o álbum mais experimental, em termos musicais, na história do grupo.


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