sexta-feira, 30 de julho de 2010
Era uma vez o Toni...
terça-feira, 27 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Binómio sem lógica de existir
A DISCRIMINAÇÃO diz respeito ao comportamento tido em relação a outro grupo. Pode detectar-se em acções que negam aos membros de um grupo oportunidades que são dadas a outros, como, por exemplo, quando a um negro é recusado um emprego disponível para um branco. Embora o preconceito esteja frequentemente na base da discriminação, os dois podem existir separadamente. As pessoas podem ter ideias preconceituosas e não agir em conformidade. Também é igualmente importante ter em conta que a discriminação não deriva necessária e directamente do preconceito. Por exemplo, uma pessoa branca que queira comprar uma casa pode inibir-se de adquirir a propriedade em bairros predominantemente negros, não por causa de atitudes hostis que possa sentir em relação às pessoas que vivem nesses bairros, mas em função da sua preocupação com a desvalorização da propriedade nessas áreas. Neste caso, as atitudes de preconceito influenciam a discriminação, mas de uma forma indirecta." by Anthony Giddens, Sociologia, Fundação Calouste Gulbenkian
Gatafunhos de Histórias Inventadas - X
A longa viagem por terras desertas de gente e povoadas de verde, almas adornadas em folhas, campos e terra, terminou segundo aquele sinal. Finalizou-se com o som das rodas paradas sobre os carris... com o último fumo negro, oriundo daquela relíquia antiga. O primeiro pé colocado naquela estação há muito conhecida. O cheiro mantinha-se o mesmo... as pessoas apressadas umas a iniciarem a sua viagem.. outras a "fugirem" daquela que tinham acabado de fazer, para iniciar uma nova. Ao longo do passeio, até à porta de saída, viam-se pessoas daqui e dali. Turistas, trabalhadores, gentes da terra, conhecedores, curiosos, historiadores, amantes da arte e da arquitectura. Como a maior das torres de babel, aquele lugar que outrora era detentor de uma só fala, é habitado por sons de todos os recantos do mundo. De vez enquando, enquanto o caminho se faz, um flash ou outro vêm ao encontro dos olhos... um encontrão... um grito de alegria... uma lágrima de despedida... um abraço de saudade, não sei se de partida ou de chegada. O relógio verde, antigo e majestoso, colocado bem lá em cima, indica o horário dos caminhos dos que o olham. minuto a minuto... hora a hora... mais um destino com uma estação final se traduz naquele som, residente numa linha de um número qualquer... Entre chegadas e partidas, caminhos se vão formando... Entre chegadas e partidas linhas se vão cruzando... até a um único destino... registado num pedaço de papel... Ao longe uma porta aberta... nela uma alma de olhar triste, de rugas marcadas pelo tempo, vendendo girassóis... os mesmos que se inclinavam para um brilho quase inexistente saído por entre os prédios... os mesmos que trouxeram o primeiro sol da manhã naquela viagem de ninguém.