...porque tudo parecia tão real... as teclas flutuavam ao sabor dos dedos... sem pautas nem notas... a música apenas fluía... e o som era tão nítido... tão real... acordei e o nada permaneceu... ficou só o som que agora encontrei...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Rising Sun
"Rising Sun" é o nome de uma das bandas de pop rock mais jovem do Marco de Canaveses. Constituída por Edu na voz e guitarra e por Marta no piano, esta banda deu o seu primeiro concerto ontem à noite na Feira do Livro mais popular aqui da terrinha "Marco de Letras". Em primeiro lugar, é de louvar o reportório desta banda, realizando cover's de músicas entre os anos 70 e 80, destacando-se alguns nomes como The Doors, The Beatles, Bob Dylan, John Lenon, entre outros. Em segundo lugar, gostava de destacar a qualidade dos dois originais apresentados, um em português (adaptação de um poema de Fernando Pessoa) e outro em Inglês (muito na onda dos Googo Dolls). Originais esses que, na minha opinião, deveriam ser convertidos noutros, uma vez que apresentam uma sonoridade que fica e que vai ao encontro dos gostos do público em geral. Por último, queria referenciar que para primeiro concerto, aparte do nervosismo normal de quem pisa o palco pela primeira vez, o concerto foi muito bom (eu pelo menos gostei) e acredito que será uma das novas bandas a dar que falar no Marco...
E porque este foi um dos melhores momentos da noite, aqui vos deixo uma das músicas mais aplaudida:
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
Gatafunhos de Histórias Inventadas - IV
hold me for a while
...tudo parecia secreto... como um quarto de espelhos, imagens esboçadas em retratos de parede, seguiam os passos daquele ser que percorria tal recanto. um olhar ao espelho... querem saber quem és tu... sim tu.. essa imagem que permanece sempre... que está do outro lado de lá... aquela que sorri em fotografias.. que percorreu aquele momento gravado numa máquina qualquer... numa objectiva perdida. Cada cenário parece retirado de uma película de um sonho imaginado por alguém... o seu texto? ainda ninguém o sabe... as personagens? já o seu destino foi traçado e todas elas escolhidas... estão prontas para o ensaio da vida... cada uma entra a seu tempo, segundo o compasso do autor que escreve e reescreve... que rasga e volta a colar cada vida. as falas? já todas estão decoradas, apesar de nenhuma das personagens saber o texto... e com a fluidez da palavra vão-se soltando ao longo da melodia que se ouve ao fundo. uma a uma, vão-se mostrando ao público magias de uma história inventada... e criam-se cenas de vida e de morte... de sonhos e de nada... de amor e de ódio... e assim é lançado a primeira palavra vinda de um nada narrador, de um orador de palavras inventadas... gestos constrói-em-se... uma mão toca a outra... o encontro de duas almas... o pulsar de uma eternidade vivida e outra por viver... riscos começam a lançar-se num quadro de tons de azul, reluzentes de um brilhar profundo de um dourado vindo da luz do holofote ali ao fundo do palco... passo a passo... a proximidade parece uma realidade distante.... a distância um sonho desvanecido... frente a frente um olhar... um sorriso... um toque mão a mão... de pele com pele... o respirar de outrem... o abraço que se prolonga em monólogos a dois convertidos a silêncio... convertidos em sentimento... convertidos numa imagem gravada... numa imagem lançada. Que fica e para sempre será lembrada... o sonho que adormece... o ser que acorda... a realidade que acontece... o sentimento que transborda... o porquê? o nada... o tudo... que vive em mim... o tremer de ser e de viver... cada recordação aqui guardo... cada felicidade amarro num pobre coração... esperando a cada dia que novas falas sejam criadas, que novos cenários sejam narrados, que novos momentos sejam vividos... que nada seja decorado... que nada seja desenhado... apenas que seja um futuro improvisado...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Embalada pelo sol...
...por vezes é preciso ultrapassar uma nuvem de cinzas escura e densa para encontrar um céu limpo, ameno e calmo... onde os raios de sol se desenham nos olhos que te observam... nos braços que te abraçam... nos lábios que te sorriem... e é tão bom permanecer nesse recanto calmo, adornado pelo brilho desse sol tão reconfortante...
sábado, 17 de abril de 2010
William Shakespeare
"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanha e incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair no meio do vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficar exposto muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam... e aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te e tu tens de perdoa-la por isso! Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que Tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependeras pelo resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancia. Aprendes que o que importa não e o que tens na vida, mas o que TU és na vida! E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não tens que mudar de amigos se compreenderes que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e TU podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com que mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a ultima vez que a vemos. Aprendes que as circunstancias e os ambientes tem influencia sobre nos próprios. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo e curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas onde vais, mas se tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação sempre existem dois lados. Aprendes que heróis são aqueles que sempre fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita pratica. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais e umas das poucas que te ajudam a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e que aprendeste com elas do que com quantos aniversários celebraste. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estas com raiva tens o direito de estar, mas isso nao te da o direito de seres cruel! Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que essa pessoa não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como demonstrar isso. Aprendes que nem sempre e suficiente ser perdoado por alguém... algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a ti mesmo! Aprendes com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não para para que o concertes. Aprendes que o tempo não e algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte! E que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais... e que realmente a nossa vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas duvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Gatafunhos de Histórias Inventadas - III
...até ao fim...
...o sol brilhava entre as nuvens.... com ele raios beijavam um olhar perdido no céu, repleto de cores e de seres esvoaçando ao ritmo do pulsar do sangue. Tudo parecia mágico e, ao mesmo tempo, tão irreal como a própria realidade que se vivia. Lá em cima, o vento sentia-se de uma forma muito mais sombria e esperançosa. Os ventos esvoaçavam sobre a paisagem que ressuscitava ao longo do cair das águas. O som do cair traduzia-se no respingar das gotas que fugiam daquele rio... Sobre o penhasco, bem lá no alto, o som reflectia-se no vento forte que soprava do norte em direcção à brisa quente do sul, sustendo vozes de gentes perdidas noutro tempo longínquo... de seres que correm ao seu sabor... que percorrem no sentido e ao longo dos braços abertos em direcção ao céu azul... como uma dança de magia... de cores... de fadas... e de querubins... círculos à sua volta se formavam. Um tom... outro tom... uma voz... uma sílaba... uma música que nascia com cada zumbido... Tudo se perdia... tudo se formava... a respiração começava a ganhar ritmo.. imagens permaneciam... imagens ficavam... imagens voavam... uma última inspiração... uma lágrima que cai sobre o rosto... um passo em frente.. o poder de voar... e mais uma voz se levantou seguindo o vento do norte... e mais uma gota escorregou pela água daquele rio... um último rezar em queda... um último suspiro. o mesmo que nunca mais voltará... que nunca mais será... mas que é do vento... do nada... caminhando contigo, até ao fim...
domingo, 11 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
A vida não é feita de espelhos...
...o mundo nunca foi, nem nunca será feito de espelhos... não é por estarem atrás de nós, quando nos olhamos ao espelho, que o nosso mundo será refúgio de alguém que não foi convidado a entrar... nunca a imagem que o espelho reflecte sobre mim, será a mesma quando outro alguém se colocar à frente do mesmo espelho... não é pelo querer, por parte de outros, de terem o nosso mundo.. de quererem fazer parte dele... que o "nosso" que é só "nosso", se converte num "deles". Não é assim que a vida funciona. Pelo contrário. Se queremos ser... se queremos pertencer... se queremos sorrir... viver... sonhar e realizar... temos que merecer todos esses dons... e não estar lá só porque se quer... só por mais um motivo "caprichoso". A vida pertence a cada um... a cada pessoa... e só nós a podemos comandar... e se nos foi dada como nossa vida é porque a devemos cuidar e mimar de modo a torná-la bela e aquela que sonhamos... é nossa... e não dos outros.. Daí que o mais importante é cuidarmos da nossa vida e não ansiarmos, desejarmos, sermos egoístas e simplesmente querermos a dos outros só porque são melhores que a nossa. A nossa vida é só nossa e não é feita de espelhos mas sim de imagens que se constróiem.
domingo, 4 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
The Pursuit of Happyness
"It was right then that I started thinking about Thomas Jefferson on the Declaration of Independence and the part about our right to life, liberty, and the pursuit of happiness. And I remember thinking how did he know to put the pursuit part in there? That maybe happiness is something that we can only pursue and maybe we can actually never have it. No matter what. How did he know that?"
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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