quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Após 48 horas de sol

...evidenciando as conjecturas dos tempos, andamos todos perdidos no nada... os relógios que teimam em contar os minutos e horas, passam sem se dar conta e, por mais que queiramos que as 24 horas do dia passem como se fossem 24 horas, elas tornam-se nas mais sofocantes 48 horas. Contudo, o sol que orienta as horas juntamente com a lua, passa e passa e passa... sempre da mesma forma... sempre com o mesmo calor que culmina no frio que se sente à noite. Aí sim... o dia termina e a hora mais nobre de todas as horas, finda num leito repleto de almofadas... e sabe tão bem... tão bem... saber que o dia terminou... que é menos um dia de espera... a mesma espera que me torna irritável... a espera.. a espera... e amanhã? amanhã é mais um sol que volta outra vez... e com ele? com ele a lua que torna a noite contemplável e suportável no dia que se inicia rotativamente...

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