quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Jeff Buckley & Elizabeth Fraser
All flowers in time bend towards the sun,
I know you say that there's no-one for you,
But here is one, here is one... here is one.
Absolutamente genial!!!!
Lindíssima!!!!
Gatafunhos de Histórias Inventadas - II
...quando a chuva parou a paisagem rejubilou em mil cores de um arco-íris sem fim... o mesmo que brotou um toque de alegria numa face serena, perdida num tempo, num horizonte sem fim. Como desenho que iniciou a sua construção, esboço o sorriso que é só teu... o mesmo que se perde no meu. Desenho-o em carvão, sem traços certos, com sombras que se recolhem sobre a luz da lua que te ilumina. Risco... risco... cada traço segundo o seu tempo, segundo o seu verdadeiro ser... o papel que serve de base à minha arte, torna-se pele de um ser que se vai tornando cada vez mais real... e as formas começam a suceder-se... deixo o carvão porque o esboço já está feito. A base de tudo está ali. E só ali, fica gravada para todo o sempre. Daquele papel nunca irá sair, jamais. Agora... basta dar um pouco de cor, para que não se estrague com o tempo, com a chuva que ainda pode vir. E essa cor eu te dei.. fechei-te num quadro de aguarela... conjuguei cores em formas de aroma. E perdida nesse aroma me mantive... sem sentido talvez... mas resignando-me a ele, como se fosse parte de mim.. de outro ser... que sem cor, feito também de carvão, rejubilou nos traços só teus. E de carvão preto, sujo, triste e ressentido, convertemo-nos num arco-íris de cores para lá do tempo, do sonho, do irreal... E hoje... hoje sim a chuva parou...
sexta-feira, 26 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
You & Me
Wanna pack your bags, Something small
Take what you need and we disappear
Without a trace we'll be gone, gone
The moon and the stars can follow the car
and then when we get to the ocean
We gonna take a boat to the end of the world
All the way to the end of the world
Gatafunhos de Histórias Inventadas - I
O sabor do tempo...
...cada passo parecia afundar-se pela terra molhada. cada um a seguir ao outro. quanto mais avançava mais a terra se tornava funda entre as folhas secas que caíam de árvores semi-despidas. montes pequenos acumulavam-se pelo caminho. uma a uma, folha a folha, íam sendo retiradas do seu local secreto de repouso que escolheram para pernoitar eternamente durante toda a primavera, durante todo o verão. junto a elas, gotas de vida e de verdade jogavam-se dos céus tristes e enublados. na mesma direcção... rasgavam os céus e permaneciam em consonância naquele destino de descer em direcção a um nada. bem um nada não, a um tudo onde qualquer ser, qualquer nada se transforma sempre em algo. numa terra de benção, semeadora e fértil de natureza nascida, de natureza por nascer. o frio, esse não tardava em chegar acompanhado do vento que se formava na orla por detrás de montes estendidos por entre os esboços de sombras distantes. tudo parecia diferente. um diferente de uma normalidade já sentida noutros dias. mas diferente. as mãos começavam a ficar vermelhas... as malas pesadas. mas o caminho continuava, entre altos e baixos. as gotas faziam-se sentir na pele. no rosto. escorrendo suavemente sobre a face. ao fundo, faziam-se sentir vozes perdidas no silêncio... eram sempre as mesmas. o mesmo timbre, o mesmo som, o mesmo sentir, o mesmo pensar transformado em palavras. contudo, também estas pareciam estranhas apesar de tanta familiaridade. as casas, que brilhavam há luz dos dias recheados de sol e alegria, perderam-se em tons de cinzento, em tons de uma pedra que se mantém fria. tudo era igual, mas ao mesmo tempo diferente. tudo se mantinha no mesmo local, nem um centímetro para o lado. se o seu destino foi sempre estar ali, dali nunca saiu. tudo cheirava ao mesmo. mas os sons, esses eram diferentes... o silêncio deu lugar às crianças que brincavam na praceta de pedra... o som dos animais ao fundo nos campos de pasto, perderam-se com o crescimento de ervas daninhas. E ali chegou, de regresso à casa de onde partira, à aldeia que sempre a esperou, aos olhos esperançosos de quem a viu partir um dia, de quem já não esperava o voltar... os passos calaram-se, o caminho terminara... ali permanecera de sorriso aberto para aquele lugar escondido... o sol voltara a raiar como noutra vida sempre o fizera por lá...
Hoje continuava a mesma, mas muito diferente daqueles anos. Hoje a aldeia continuava a mesma, mas muito diferente daqueles anos. Tudo parecia o mesmo, mas muito diferente daqueles anos.
segunda-feira, 22 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
Red Ant no Super Bock Super Rock
Hoje abrem as votações para a selecção da nova banda de garagem a pisar o palco de um dos mais célebres festivais portugueses: o Super Bock Super Rock. E que banda é que se encontra a concurso?
Os Red Ant.
Por isso, vamos ajudar a concretizar o sonho destes 4 excelentes músicos, votando em Red Ant no site
E viajar com eles até ao palco do Super Bock Super Rock.
domingo, 14 de março de 2010
We are stories... just stories...
all life stories are written and rewritten
sometimes become fairy tales
others are action movies...
lost in big screen...
lost between written pages...
others by writing...
attached to a script...
an author...
a handle...
and as puppets... we are shaped...
today we are the good guys...
tomorrow the villains...
actors... extras... scenarios... lives... nothing...
we are pieces of a story... our history...
sometimes become fairy tales
others are action movies...
lost in big screen...
lost between written pages...
others by writing...
attached to a script...
an author...
a handle...
and as puppets... we are shaped...
today we are the good guys...
tomorrow the villains...
actors... extras... scenarios... lives... nothing...
we are pieces of a story... our history...
sábado, 13 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Devaneios XXXI - Entre linhas e pontos
...entre linhas e pontos...imagens são constuídas... umas ficam perfeitas tanto ao primeiro olhar como no avesso... outras permanecem desiguais... ou por um ponto que foi mal dado ou por uma tesoura que cortou de mais... linha a linha... ponto a ponto... as coisas vão-se construindo... as imagens... as cores... as formas... e se te enganas?! não há mal... desmanchas tudo... cortas as linhas que deram nó e voltas a fazer de novo... e, passado algum tempo, tudo estará construído igual à tela que segues com toda a atenção e cuidado....
sábado, 6 de março de 2010
Letras em forma de música I
Neste infinito fim que nos alcançou
Guardo uma lágrima vinda do fundo
Guardo um sorriso virado para o mundo
Guardo um sonho que nunca chegou
Na minha casa de paredes caídas
Penduro espelhos cor de prata
Guardo reflexos do canto que mata
Guardo uma arca de rimas perdidas
Na praia deserta dos dias que passam
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que conheci...
No mundo onde tudo parece estar certo
Guardo os defeitos que me atam ao chão
Guardo muralhas feitas de cartão
Guardo um olhar que parecia tão perto
Para o país do esquecer o nunca nascido
Levo a espada e a armadura de ferro
Levo o escudo e o cavalo negro
Levo-te a ti... levo-te a ti... levo-te a ti
para sempre comigo... (by Toranja)
Guardo uma lágrima vinda do fundo
Guardo um sorriso virado para o mundo
Guardo um sonho que nunca chegou
Na minha casa de paredes caídas
Penduro espelhos cor de prata
Guardo reflexos do canto que mata
Guardo uma arca de rimas perdidas
Na praia deserta dos dias que passam
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que conheci...
No mundo onde tudo parece estar certo
Guardo os defeitos que me atam ao chão
Guardo muralhas feitas de cartão
Guardo um olhar que parecia tão perto
Para o país do esquecer o nunca nascido
Levo a espada e a armadura de ferro
Levo o escudo e o cavalo negro
Levo-te a ti... levo-te a ti... levo-te a ti
para sempre comigo... (by Toranja)
terça-feira, 2 de março de 2010
A minha última obra de arte
segunda-feira, 1 de março de 2010
Outside the window
A música como veículo de sentido
"Alguns autores, por exemplo Suzanne Langer (1969), empenharam-se em demonstrar que existe um paralelismo entre as propriedades acústicas da música e as propriedades da chamada ‘vida interior’ (física e mental), e defendem o seu carácter essencialmente emocional. Deryck Cooke é um dos autores que mais investiu na análise e na afirmação de que existem “correspondências naturais entre os efeitos emocionais de certas notas da escala e as suas posições nas [...] séries harmónicas”, sublinhando, designadamente, aspectos como a força da quinta ou o prazer da terceira maior (1989: 25) e argumentando que, na música de base tonal, todos os compositores utilizaram frases melódicas, harmonias e ritmos muito similares para exprimir ou evocar as mesmas emoções. Segundo Cooke, a música caracteriza- se fundamentalmente pela capacidade de evocar ou exprimir emoções, e, para além disso, a música constitui uma linguagem no específico sentido de que pode identificar-se um idioma e compilar-se uma lista de significados. Embora reconheça que um dicionário completo da linguagem musical seja dificilmente construível, Cooke fornece por assim dizer um phrase-book da música ocidental de base tonal." (by Luís Melo Campos)
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