Na tarde dos óscares tive a oportunidade de ver este filme. E, de repente, ele começou a fazer tanto sentido. A história conta a vida de Julie Powel, uma escritora que trabalha num call center, dando apoio a vítimas do 11 de Setembro. A sua vida profissional deixava-a cada vez mais frustrada. Até ao dia em que a sua infância foi mais forte que a sua rotina habitual... e, a magia dos programas de culinária de Julia Child, fez com que se desafia-se a realizar todas as receitas do livro da autora durante os 365 dias do ano. De forma a mostrar o seu progresso e tirar algumas dúvidas, o seu blog tornou-se num dos mais visualizados a nível mundial. Todos amam o seu blog e a sua escrita enche a culinária de Julia Child de uma nova magia, sendo entrevistada por grandes jornais americanos. No final, Julia Child reclama a falta de mau gosto em utilizarem as receitas que eram delas, ficando chateada, enquanto Julie Powel fica desolada. Um filme de contornos reais, onde ambas acabam por escrever o seu livro de receitas. Um, escrito por Julia Child, tornou-se num livro de receitas conceituado ou outro, escrito por Julie Powel, um retrato da sua caminhada no mundo da cozinha (bestseller em todo mundo e o responsável pela criação deste filme).
Um exemplo em que a modernidade da geração mais nova
pode viver no mesmo mundo que outros que já tiveram os seus feitos..
pois, sem ser igual, o "mestre" pode ser recriado pelo aprendiz... é isso que faz a aprendizagem tão bela.
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